Etanol e açúcar lideram as exportações do agro paulista
Etanol e açúcar lideram as exportações do agro paulista
Açúcar e de etanol somam 37% do valor do total embarcado no primeiro semestre
O etanol e o açúcar reforçam as exportações do agronegócio brasileiro. É o que destaca levantamento do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, com informações do primeiro semestre.
Liderança - No caso do estado de São Paulo, o complexo sucroalcooleiro (ou sucroenergético) lidera as exportações.
Em valores em dólares, os embarques de açúcar e etanol entre janeiro e junho somam US$ 5,2 bilhões, equivalentes a 37% do total (US$ 12,5 bilhões).
Trata-se de uma alta de 25% quando se compara o desempenho das exportações de açúcar e de etanol com o primeiro semestre de 2023, quando os produtores representaram 27,9% do ranking.
Como é o ranking - Ele é integrado por 24 grupos representativos do agro paulista.
Para se ter ideia, o segundo lugar - em valores exportados - é ocupado por dois grupos: produtos florestais e complexo soja, empatados em 11% do total e responsáveis, cada, por US$ 1,5 bilhão.
10 primeiros no ranking do agro paulista
(segundo o IEA)
Produtos exportados pelas usinas
O levantamento do Instituto de Economia Agrícola destaca, também, quais são os produtos do complexo sucroenergético mais exportados no primeiro semestre.
No caso, o balanço inclui valores em dólares e volumes.
Em primeiro - o açúcar lidera o ranking sucroenergético paulista.
Nos primeiros seis meses deste ano, as usinas embarcaram para fora do país 9,898 mil toneladas (US$ 5,2 bilhões).
Desse total, o açúcar responde por 9,2 mil toneladas (US$ 4,7 bilhões), enquanto que o álcool etílico soma 653 toneladas (US$ 460,5 milhões).
Para onde vão os produtos
Variação: quem compra etanol e açúcar das usinas paulistas prima pela diversificação.
Ou seja, estão entre os principais importadores a Indonésia (9,0%), Índia (8,4%), Emirados Árabes Unidos (7,3%), Bangladesh (6,7%), Argélia (5,1%), Marrocos (5,0%), Arábia Saudita (4,8%), Nigéria (4,7%), Egito (4,6%), Iraque (3,9%), China e Estados Unidos (3,7%, cada), Coreia do Sul (3,5%). Os demais 29,6% são divididos entre os demais países compradores.
Ajuda no superávit comercial
Além de reforçar as exportações do agro paulista, o complexo sucroenergético também traciona o saldo da balança comercial.
Ou seja: o agro paulista ampliou em 8,9% as exportações (chegando a US$ 14 bilhões), enquanto as importações cresceram 7,3% (US$ 2,78 bilhões).
Com esses resultados, o saldo da balança comercial do agro paulista chegou a um superávit de 9,4% (US$ 11,2 bilhões) em relação ao primeiro semestre de 2023.