Por Phábrica de Ideias

Painel reuniu especialistas do setor durante o segundo dia da Fenasucro & Agrocana e reforçou a liderança mundial do Brasil na produção e tecnologia do biocombustível

O etanol vive um momento estratégico no cenário energético global. Mais do que combustível limpo, ele desponta como peça-chave para a descarbonização e a diversificação da matriz mundial, atraindo o interesse de países que buscam reduzir emissões e custos. Nesse movimento, o Brasil ocupa posição central, lidera a produção, detém tecnologia de ponta e acumula experiência na integração do biocombustível à mobilidade.

Esse foi o pano de fundo do painel realizado nesta quarta-feira (13), no primeiro dia da programação de conteúdo do espaço FenaBio, que discutiu o futuro do etanol dentro e fora do País. 

Sob moderação de Luciano Rodrigues, da UNICA, o painel discutiu oportunidades e desafios do etanol diante de uma safra menor, preços mais baixos e consolidação política. Entre os temas, destacaram-se a abertura de mercados, aumento da mistura na gasolina, comércio internacional, plástico verde e combustível sustentável de aviação.

No Brasil, 90% da produção concentra-se em seis estados, mas há potencial de expansão via etanol de milho, mais barato e logístico, com previsão de crescimento de 10% até 2025. Especialistas ressaltaram que o produto amplia a competitividade, segurança no abastecimento e sustentabilidade, enquanto tecnologias como o híbrido flex integram bioenergia e eletrificação.

Com 78% da frota nacional flex, o País tem condições de ampliar o consumo interno e consolidar-se como referência global em produção e uso de etanol.