Por Phábrica de Ideias

Painel promovido pela Canaoeste destacou a importância da união entre indústria e produtores e trouxe previsões para a safra 2025/2026

A 31ª edição da Fenasucro & Agrocana iniciou, na manhã desta terça-feira (12), sua programação de conteúdo com o painel “A coletividade como ferramenta de impulso para aumentar a rentabilidade da atividade canavieira”, promovido pela Canaoeste. O encontro reuniu produtores, lideranças do setor e especialistas para discutir estratégias colaborativas que fortaleçam a cadeia produtiva da cana-de-açúcar.

O diretor da feira, Paulo Montabone, e a presidente do CEISE Br, Rosana Amadeu, abriram o encontro ressaltando o papel do evento para gerar negócios e conhecimento.

Representando o setor produtivo, o CEO da ORPLANA, José Guilherme Nogueira, destacou a importância da Organização na defesa dos produtores e afirmou que “não há usina sem produtor”. Antônio Eduardo Tonielo Filho, do Grupo Viralcool e conselheiro da UNICA, reforçou a necessidade de alinhamento e parceria entre usinas e fornecedores: “Vamos acertar”, disse.

Marco Roberto Guidi, vice-presidente da Canaoeste, defendeu a união entre indústria e agricultura como essência da entidade. Já Almir Torcato, gestor corporativo da Canaoeste, abordou os desafios enfrentados pelos produtores, como custos invisíveis decorrentes de questões políticas e impactos do cenário externo, defendendo maior previsibilidade e valorização das instituições. Ele também lembrou os 80 anos de atuação da Canaoeste.

Encerrando o painel, o economista Raphael Delloiagono, da Pecege Consultoria e Projetos, apresentou um panorama do setor, dados de custo de produção da safra passada e projeções para 2025/2026, estimando uma produção de 594 milhões de toneladas de cana. A sessão também marcou a entrega dos certificados do programa CanaoesteGreen, voltado à compensação de emissões e preservação ambiental.