Missões técnicas aproximam tecnologias brasileiras de usinas de países da América Central
Missões técnicas aproximam tecnologias brasileiras de usinas de países da América Central
Representantes de nove fornecedoras de bens e serviços participaram de recentes visitas a companhias do Peru
Foto: Apla / Delcy Mac Cruz
A expertise do ecossistema do setor sucroenergético nacional atravessa fronteiras.
Que o diga o Projeto Brazil Sugarcane Bioenergy Solution, que acaba de realizar missão técnica e comercial no Peru.
Vale destacar que, assim como o Brasil, o Peru é tradicional produtor de açúcar.
No caso, as tecnologias desenvolvidas pelos fornecedores e companhias sucroenergéticas proliferam assim como avançam as usinas de etanol de milho, de etanol de segunda geração de cana, de biogás, biometano etc.
Essa variedade de produtos faz o setor sucroenergético brasileiro avançar também em novas tecnologias.
E é aí que entram missões como as do Projeto Brazil Sugarcane.
Por que é importante: as missões técnicas levam representantes de empresas de bens e serviços do setor para frente dos empresários de usinas de outros países.
É semelhante às rodadas de negócios que o Arranjo Produtivo Local do Álcool (Apla) realizam durante a Fenasucro (leia mais a respeito aqui).
Como foi a missão no Peru: representantes de nove empresas fornecedoras de bens e serviços visitaram usinas localizadas em diferentes regiões do país, como a Agrolmos, Aurora, Caña Brava, Cartavio, Casa Grande, Paramonga e San Jacinto.
Mais visitação: o grupo também esteve nas usinas Aurora, Agrolmos, Cartavio, Casa Grande e San Jacinto pertencem ao Grupo Gloria, que domina o mercado açucareiro peruano, enquanto Caña Brava e Paramonga operam de forma independente.
Como foi: “fomos recebidos de maneira muito receptiva representando nove empresas brasileiras de tecnologia voltadas para colheita, turbinas, caldeiras, fermentação, soluções energéticas e maquinário pesado, todas com forte relacionamento com o mercado peruano”, destaca Suy Machado, gerente do Projeto Brazil Sugarcane Bioenergy Solution, que é fruto de parceria entre o Apla e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
Eficiência: “as usinas estão em expansão, tanto em área quanto em capacidade de produção, e estão em busca de tecnologia brasileira para aumentar a eficiência de seus processos”, emenda Suy Machado.
Foco em exportação: Henrique Berbert de Amorim Neto, presidente do Apla, considera a missão ao Peru essencial para promover as empresas brasileiras, impulsionar as exportações e abrir novas oportunidades comerciais.
“As empresas vinculadas ao Projeto Brazil Sugarcane estão preparadas para ampliar suas exportações e conquistar mercados internacionais.”
Forte expansão: “o setor sucroenergético peruano está em forte expansão, e a tecnologia brasileira tem se consolidado como uma referência para produtores locais e ao redor do mundo."
No próximo ano: o Projeto Brazil Sugarcane pretende realizar missão na América Central em março de 2025, provavelmente em Honduras e Costa Rica.